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Pesquisa desenvolvida em conjunto pela fabricante norte-americana de softwares de segurança McAfee e o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais da Universidade de Georgetown (CSIS) aponta o Brasil como um dos novos centros do cibercrime mundial, juntamente com a Índia, Coréia do Norte e Vietnã. O País é o segundo alvo de ataques cibernéticos no planeta e o terceiro mais afetado. A modalidade mais comum é o crime financeiro, “o que faz crescer ainda mais a preocupação de todas as empresas, em especial, as que atuam na contabilidade”, alerta o coordenador da Comissão de Estudos de Tecnologias da Informação do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, contador Paulo Roberto da Silva.

Os ataques de vírus maléficos, chamados malware, estão se tornando cada vez mais comuns em empresas de qualquer porte. O risco cresce na medida em que avançam os benefícios das novas tecnologias, com o cruzamento de dados entre diferentes níveis e serviços, principalmente, hoje, quando quase tudo em uma empresa está conectado à internet. “É essencial que os profissionais da contabilidade, além de observarem os procedimentos adequados em seus escritórios, também orientem seus clientes sobre a importância de adotar medidas de prevenção imediatas, em particular, em áreas sensíveis como a contabilidade, presente em todas as empresas”, destaca o contador.

A entrada dos vírus pode acontecer por diversos caminhos, até mesmo por intermédio de um telefone celular, o treinamento da equipe de colaboradores da empresa torna-se tão importante quanto lançar mão dos recursos tecnológicos de prevenção. “Em tempos de constantes ameaças cibernéticas, somente cuidados redobrados podem evitar complexos processos de recuperação de dados”, salienta Paulo Roberto.